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Rock on Stage: "Tales Of The Dark Cult " entre os melhores lançamentos nacionais do ano de 2015.

RATTLE citado entre os melhores lançamentos nacionais do ano de 2015!! "No lado do Thrash Metal então é quase um ultraje citar alg...

domingo, 30 de outubro de 2016

SALVADOR UNDER ATTACK!

SALVADOR UNDER ATTACK!!

MERCY KILLING
RATTLE
IRONBOUND


Data: 04 de novembro, ingresso: r$20,00 - 20:00
Local: Dubliners Irish Pub, Rio Vermelho.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

FESTIVAL MOTO BEER ROCK


Em comemoração aos 5 anos do Other Place Salvador!
Insaintification, Exodus Attack, RATTLE, Act of Revenge.
Data:8 de Julho, as 20 hs. Valor: R$ 20,00 (homem), R$ 10,00 (mulher).
Local: Other Place Salvador - Rua Ariston bertino de Carvalho, 247 - Brotas.


RATTLE (Brazilian Thrash/Death Metal )
For more info:
http://www.rattlemetal.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/RATTLEMETAL
https://www.youtube.com/user/RATTLEMETAL
http://www.reverbnation.com/rattle

Some Dreary Nights: RATTLE confirmado!



Dia 30/07 começa o projeto Some Dreary Nights, e o RATTLE está entre as bandas convidadas!

Serão shows a cada dois meses com Drearylands e duas bandas convidadas.
Confira quais bandas já confirmaram presença até dezembro.
No próximo final de semana, será divulgada a grade das primeiras datas, assim como o valor do ingresso e venda antecipada no cartão de crédito.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

"Tales of the Dark Cult": review na Comando Rock!

RATTLE na edição 112 da revista Comando Rock!

Confirmando mais uma vez a qualidade do seu lançamento, o RATTLE recebeu a nota 8 na edição 112 (abril de 2016) da revista Comando Rock.
A publicação, com circulação na região sudeste, destacou faixas como "Pay to Enter, Pray to Exit" (... "possui um clima mais divertido, porém mantendo a agressividade e a velocidade"...), "Hell of the Living Dead" (..."com uma pegada old school que a torna indispensável em qualquer show"...) e "The Dark Cult" (..."com mais de 8 minutos e que fecha o álbum com chave de ouro"...).
O review também destacou a arte gráfica, e todo o conceito e as referências à filmes, quadrinhos e literatura fantástica abordada nas letra e temática visual.

A revista pode ser adquirida nas bancas do Sudeste,  no site da Comando Rock, ou no site da Die Hard.
 

United Forces 9 - Review.



UNITED FORCES 9
Atrações: RATTLE, TREPANATOR, BLESSED IN FIRE, THE CRYPT e A CURVA.
Quando: 16 de Abril de 2016 
Onde: The Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho)
Fotos por Adrian Reimão e Marcos Russo.

 





























sábado, 23 de abril de 2016

Corporation Northeast: Entrevista com Val Oliveira




Publicada anteriormente no site Corporation Northeast.
 
1. Bruno Cruz: Quem são o RATTLE e o que fomentou o seu desenvolvimento?
Val Oliveira: Olá, Bruno. A banda atualmente tem em sua formação Val Oliveira (vocal), Henrique Coqueiro (guitarra), Daniel Iannini e Eric Dias, baixo e bateria respectivamente. A banda foi formada em meados de 2009, com a intenção de fazer um som com banda no Thrash Metal, sem se prender aos dogmas do estilo, sempre criando da forma mais livre, acrescentando elementos que variam do Death Metal até o Prog. Da formação inicial só sobramos eu e Henrique.

2.Por que o nome RATTLE?
Boa questão. Um ex-membro sugeriu, e no momento aceitamos, devido a tantos significados que o nome podia sugerir, e unindo o nome ao logo, com o esqueleto da cascavel devorando a própria cauda, como o ourobouros, daria um significado de continuidade. Fora que a cascavel é uma serpente mortal!

3.Fale um pouco sobre momentos marcantes na carreira da banda.
Os dois shows no palco do rock foram marcantes pra gente por motivos diferentes. Bons shows, sendo que o ultimo tocamos com raiva e sangue nos olhos. O primeiro pela recepção do público, que votou na gente como a melhor banda do dia que tocamos, o domingo, e semanas depois lançamos nosso primeiro trabalho, o split “Pain is Inevitable”, que teve ótima receptividade tanto aqui quanto la fora, onde dividimos o cd com a extinta banda russa Hells Thrash Horsemen. Também ser selecionado para participar da seletiva do Wacken Metal Battle. No segundo show do PDR, saímos dali direto pra o estúdio, onde começamos nossa jornada para gravar o “Tales of the Dark Cult”. Fora esses dois lançamentos, tivemos também a participação na coletânea Hellstouch. Outro momento que nos marcou foi a participação no evento Trombada Underground, em Natal (RN), o Caetité Open Air, entre outros shows que foram importantes para nós.

4.O RATTLE enfrenta muitas barreiras ou a cena metal baiana tem contribuído?
De certo modo, creio que sim. Não só aqui na Bahia,mas também fora. Aqui enfrentamos alem das já famosas panelas, as intrigas, fofoquinhas, radicalismo e visão estreita. Como não participamos de grupinhos, nem nada, somos meio que excluídos. Fora produtores picaretas, falta de profissionalismo, locais inadequados para show, etc, coisas até normais já... Mas corremos atrás do que queremos.

5.A banda passou por um processo de evolução ou manteve as raízes desde o inicio?
Estivemos em constante evolução. Creio que algumas pessoas ouviram o som mais sujo do inicio e achavam que aquele era o som da banda, mas nunca almejamos ficar parados na questão sonoridade. Continuamos executando nosso Thrash Death Metal, mas o nosso som ficou mais trabalhado, mais técnico. A evolução foi algo natural para nós.

6.Há pretensões de tocar em outras edições do Palco do Rock?
Se rolar convite, com contrato assinado, cachê, sim, de outra forma, talvez se mudar a atual gestão e modificar a forma das bandas serem avaliadas, porque não somos novatos, não somos amadores. Isso de mandar material é coisa de banda nova. Já temos certo tempo de estrada, material oficial lançado por uma gravadora nacional reconhecida, ótimos reviews na imprensa especializada. Não surgimos ontem, e eu acompanho a trajetória do evento desde o primeiro ano, e já fui nas reuniões que existiam anos antes do Palco do Rock. Antes, bandas com material, visibilidade, eram chamadas de “notórias” e a forma de avaliar era outra...

7.Quais são as grandes influências do RATTLE?
Ouvimos um pouco de quase tudo. Nosso som agrega desde o Heavy Metal tradicional ate o Grind Core, passando pelo Thrash, Speed, Prog e Death Metal. De bandas que possamos citar, creio que Megadeth, Sepultura, Death, Atheist, Slayer...

8.Boas criticas a respeito do último trabalho intitulado "Tales of The Dark Cult", como se deu o processo criativo e como tem sido a resposta do público?
A composição das músicas foram intercalados com ensaios e shows. No geral, Henrique nos mostrava as idéias, bases que ele gravava, e no estúdio nos juntamos pra ir adicionando, cortando, editando, e sugerindo mudanças. Tem coisas que mudamos no estúdio já gravando. A aceitação tem sido muito boa, tanto por parte do público, que tem comprado o cd e ido aos shows, tanto por parte da imprensa, de onde temos tido um excelente feedback!

9.Qual a opinião do RATTLE sobre a cena rock/metal baiana atual?
A cena carece de mais união, isso é fato inegável. Muitas brigas, inveja, desavenças e separatismo. Temos muitas bandas, todas tentando seu lugar ao sol, mas nem todas procuram se unir em prol da cena. Também noto um certo radicalismo ate mesmo com os locais de show. Tem um publico enorme, mas desse publico, 1% vai aos shows. O povo prefere ser banger de faceboook/mp3/youtube/whatsapp... 

10.Agradecimentos/Mensagem:
Agradeço a você Bruno, pelo espaço que nos foi dado! Muito, muito obrigado! Um agradecimento também a William e Karina, da Shinigami Records. E um agradecimento especial aos nossos amigos e fãs que nos apóiam! Sem vocês a banda não estaria onde está! Muito obrigado! Quem ainda não adquiriu o cd “Tales of the Dark Cult”, ele está disponível nos seguintes endereços:



Shinigami Records: http://bit.ly/1T6PaCV.





Review: "Tales of The Dark Cult" no Reidjou


por Alex Viana

Nota: 09.0/10.0

A banda baiana RATTLE neste “Tales of the Dark Cult” nos traz uma boa mistura do Death Metal old school com passagens Thrash Metal, este também da antiga escola, agradando em cheio, principalmente pela ótima qualidade de suas composições, além da bela produção de Marcos Franco, do Revolusom Studios de Salvador.

“Tales of the Dark Cult” é rápido, visceral e extremamente pesado. Liderados pelo vocalista Val Oliveira, os músicos despejam uma tonelada de riffs certeiros, dentro de estruturas muito bem solidificadas, tendo nítidas referências de nomes como Slayer, Death Angel, Exodus, passando por vertentes mais pesadas como Cannibal Corpse, Mortician e Deicide. Outro ponto que chama a atenção são as letras, todas elas inspiradas em obras do terror mundial, então espere encontrar muito sangue, vísceras e zombies em profusão. Tudo aqui é feito por quem realmente entende do riscado, e fica evidente em uma breve lida no encarte do material. Como destaques aponto facilmente “Call of Duty”, “Operation: Exterminate!, “Whispers” e “The Dark Cult”, esta última com participação de Lord Vlad (Malefactor).

Estréia consistente e que merece uma atenção especial de todo headbanger, principalmente os entusiastas do necro underground brasileiro.

Taí uma banda que merece todo o apoio e incentivo, pois realmente respiram o nosso submundo com orgulho e perseverança.

Publicado originalmente no site Reidjou.

quarta-feira, 30 de março de 2016

RATTLE confirmado no GRITO DO ROCK COITÉ 2016




O RATTLE lançou em 2015 seu full lenght, "Tales of the Dark Cult", pela Shinigami Records, sendo os trabalhos anteriores o split "Pain is Inevitalble" (2011) e a coletanea "Hellstouch" (2012).

Contatos: rattlemetal@gmail.com

RATTLE - "Tales of the Dark Cult" (Shinigami Records/2015)
First full lenght!! Já disponível!! Now Avaliable!!!
Adquira sua cópia de “Tales of the Dark Cult” no seguinte link: http://bit.ly/1T6PaCV.
 

Track list:
1. The Embodiment Of Evil
2. The End
3. Semper Fi
4. Call Of Duty
5. Operation: Exterminate!
6. Whispers
7. Last Standing Man
8. Pay To Enter, Pray To Exit
9. Hell Of The Living Dead
10. Insomnia (The Sleep Of Reason Produces Monsters)
11. The Dark Cult
 

RATTLE (Brazilian Thrash/Death Metal )
For more info:
http://www.rattlemetal.blogspot.com.br/ https://www.facebook.com/RATTLEMETAL https://www.youtube.com/user/RATTLEMETAL http://www.reverbnation.com/rattle ‪#‎rattle‬ ‪#‎shinigamirecords‬ ‪#‎Thrash‬ ‪#‎deathmetal‬ ‪#‎GritodoRock‬

UNITED FORCES 9 - RATTLE confirmado como atração do evento




Atrações: RATTLE, TREPANATOR, BLESSED IN FIRE, THE CRYPT e A CURVA.
Quando: 16 de Abril de 2016 (sábado), a partir das 15:00.
Onde: The Dubliners Irish Pub (Rio Vermelho)
Quanto: R$ 10,00

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Roadie Metal: Resenha: Rattle – Tales of The Dark Cult (2015)


por Walker Marques (Warriors Of The Metal e Roadie Metal)
 
8,0/10
Que terra do Carnaval, que nada! A primeira cidade do país também é terra de Metal – e dos pesados! Engrossando uma lista que já conta com bandas como Headhunter D.C. e Cruzadas, Salvador (BA) definitivamente ganha mais um feroz representante que se mostra mortífero como uma cascavel a chacoalhar seu guizo – e seu nome tem tudo a ver com tal particularidade da mencionada espécie reptiliana: RATTLE!

Após apresentar um EP (“Hell of The Living Dead”, 2009) e uma split (“Pain Is Inevitable”, 2011, ao lado de Hell’s Thrash Horsemen) como aperitivos, a banda fundada em meados de 2009 enfim expôs seu primeiro álbum de estúdio em agosto de 2015. Lançado através da Shinigami Records, seu título é “Tales of The Dark Cult”. O nome, assim como a capa, podem levar os desavisados a entenderem que se trata de uma banda de Heavy/Power Metal… No entanto, trata-se de um pegado e extremo Death/Thrash Metal com pitadas de Heavy Metal tradicional capaz de agradar àqueles que gostam de ver uma mistura coerente entre ambos os gêneros.

São 56 minutos totais de esmagamento praticamente sem trégua. Muito bem produzido por Marcos Franco no Revolusom Studios, o trabalho apresenta musicalidade tremenda e obscura que enfatiza o peso dos instrumentos, valorizando o cavernoso vocal gutural de Valmar Oliveira. Intensidade e turbulência são marcas características que geram mortais músicas de ritmo acelerado, por vezes até difíceis de compreender.

Poucos são os momentos mais amenos. Geralmente, eles se resumem a introduções narrativas e atmosféricas extraídas de filmes e coisas do gênero, como já na faixa de abertura “The Embodiment of Evil”, “Pay To Enter, Pray To Exit”, “Hell of The Living Dead” ou a marcha de guerra em “Semper Fi”. O orquestrado e fantasmagórico interlúdio “Insomnia: The Sleep of Reason Produces Monsters” também pode ser levado em consideração, já que é composto à base de piano e violino. Contudo, logo esses momentos complementares se convertem em caos e porradaria.

Dando vida a horripilantes letras sobre morte, guerras, mortos-vivos e apocalipse, a musicalidade apresenta beleza extrema. É muito bonito ver como a violência do Death Metal se mescla naturalmente com as “riffeiras” do Thrash Metal, enriquecendo-as, e por vezes até dando flashes de algo mais melódico. E de nada adiantaria todo o ótimo trabalho nas quatro e nas seis cordas se a bateria de Eric Dias não transmitisse a mesma explosão de energia. Sua performance se mostrou imprescindível. Bateria vívida, agressiva, apaixonada!

Henrique Coqueiro faz questão de introduzir refinada técnica nos solos de guitarra, presentes em quase todas as faixas. Eles podem não ser muito longos, mas são sempre velozes, técnicos e avassaladores. A unificação de músicas potentes, bateria arregaçante, diabólicos guturais e precisos solos de guitarra certamente desembocou num resultado forte e positivo.

Participações especiais também deixam suas marcas no disco soteropolitano: Anton Naberius (Eternal Sacrifice) empresta sua voz em “Call of Duty” e “Operation: Exterminate!”; Lord Vlad (Malefactor) também contribui vocalmente em “The Dark Cult”; e Júlio “Nikkury” César aparece em “Hell of The Living Dead”, demonstrando união entre as bandas baianas.
Todas as músicas foram compostas por Henrique Coqueiro com o auxílio dos demais membros da banda, exceto por “Insomnia: The Sleep of Reason Produces Monsters”, que ficou a cargo do baixista Daniel Iannini e Vítor Morais.  Já as letras são assinadas por Valmar Oliveira (também autor da capa), menos “The Embodiment of Evil” e “The Dark Cult”, onde José Mojica Marins (Coffin Joe) e Mariana “Slowdeath” Wulff foram coautores, respectivamente.

O álbum de estreia do quarteto de Salvador mais do que superou as expectativas depositadas sobre uma banda que está começando. Fizeram um excelente e coeso trabalho que faz toda questão de ser brutal, como exige a face Death do conjunto.

Prós:
Fusão coerente e natural entre Death e Thrash Metal. Boa produção, peso esmagador, sonoridade de bater cabeça do início ao fim.
Contras:
Estrutura de refrão repetitiva (uma palavra – uma frase), turbulência demais, prejudicando a assimilação e disco demasiadamente longo para a proposta. Poderia ser um pouco mais curto para evitar saturação.

Publicado originalmente no site Roadie Metal.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Tales of the Dark Cult: Review no Roadie Metal



Não é novidade pra ninguém ligado ao underground nacional, que o Nordeste é bastante rico em bandas que produzem bons trabalhos e nos presenteiam com ótimas músicas e belos discos, com o RATTLE não está sendo diferente, oriunda de Salvador – BA os caras fazem sim um som pra não deixar pescoço nenhum parado. O trampo produzido aqui é de primeira, uma mescla Death/Thrash com o pé na década de 1980 pra ninguém botar defeito.

“Tales of the Dark Cult” é o nome do primeiro trabalho da banda. O quarteto não economiza em técnica, versatilidade e agressividade. Algo que particularmente gosto de dar grande destaque é a cozinha, (“setor” que precisa ter cuidado, pois ali pode comprometer e muito o trabalho de uma banda, em minha opinião), que aqui não fica devendo em nada, a sincronia entre baixo/bateria é bem trabalhada e feita com muito cuidado. Os bons riffs de guitarra complementam o peso e em certos momentos conseguem deixar o som bem cru e denso, algo que pode sim ser um grande diferencial. Val Oliveira é dono das cordas vocais, ele as usa com bastante técnica e mostra muita maturidade nos guturais.

As onze faixas contidas, mantém o mesmo nível de agressividade, variando em alguns momentos mas sempre se mantendo fiel a proposta inteira do disco. Dando início com “The Embodiment of Evil” com uma excelente intro narrada pelo lendário “Zé do Caixão” a pancadaria rola solta, com uma música bem rápida e empolgante. “The End” se destaca por sem bem cadenciada e por conter um belo “coro” de backings no refrão, belo trabalho! “Semper Fi” se consiste em uma veloz e técnica bateria, seguida por riffs na medida.

Passando para uma sequência arrasadora de pancadaria, temos uma bela “dobradinha” com vocais ferozes, riffs agressivos e uma cozinha que beira a perfeição: “Call of Duty” e “Operation: Exterminate!. Mostrando a veia Thrash que consiste na banda “Last Standingman” e “Pray to Enter, Pray to Exit” fazem jus ao rótulo, duas grandes pauladas no crânio.

Encerrando a destruição com “The Dark Cult”, que mostra mais um belo trabalho de baixo e vocais (que não fica devendo em nada), a banda pode sim ter a sensação de “recado entregue, dever cumprido”, pois não devem em nada. Ouça sem limites!

Nota: 09

Músicas:

The Embodiment of Evil
The End
Semper Fi
Call of Duty
Operation: Exterminate!
Whispers
Last Standing Man
Pay to Enter, Pray to Exit
Hell of the Living Dead
Insomnia (The Sleep of Reason Produces Monsters)
The Dark Cult

Publicando originalmente no site Roadie Metal

Rock on Stage: "Tales Of The Dark Cult " entre os melhores lançamentos nacionais do ano de 2015.


RATTLE citado entre os melhores lançamentos nacionais do ano de 2015!!

"No lado do Thrash Metal então é quase um ultraje citar alguns nomes e esquecer de outros, mas vamos lá... primeiro gostaria de chamar a atenção para os baianos do RATTLE com o seu debut Tales Of The Dark Cult com letras inspiradas em grandes autores de terror e ficção científica, entre eles o nosso glorioso Zé do Caixão e um som para moer qualquer ser vivo."



Melhores cd´s Nacionais



1 - Dark Witch - The Circle Of Blood

2 - John Wayne - Dois Lados Parte I

3 - Rygel - Revolution

4 - Save Our Souls - The Otherside

5 - Warsickness - Stay Drunk In Hell

6 - Losna - Another Ophidian Extravaganza

7 - Nando Moraes - Ignited!

8 - Não Há Mais Volta

9 - Nuestro Ódio - Terra de Santa Cruz

10 - Rattle - Tales Of The Dark Cult

11 - Capadocia Leader´s - Speech

12 - Dark Avenger - Alive In The Dark

Leia a matéria completa no portal Rock On Stage.
 

"Tales Of The Dark Cult": Review no Rock On Stage


Rattle - Tales Of The Dark Cult

11 Faixas - Shinigami Records - 2015

    Os baianos do RATTLE participaram em 2012 da Hellstouch Coletânea (leia resenha) da gravadora Shinigami Records e foram os vencedores de uma votação feita pelo público entre as doze bandas participantes. Como prêmio, a gravadora iria editar e distribuir seu debut cd, cujo título é Tales Of The Dark Cult, que foi gravado no Revolusom Studio em Salvador/BA por Marcos Franco ( que já trabalhou com Confiteor, Malefactor e Behavior ), que também é responsável pela mixagem e a masterização, que foram realizadas entre 2013 e 2014.

    Na parte lírica, o quarteto formado por Val Oliveira nos vocais, Henrique Coqueiro na guitarra, Daniel Iannini no baixo e Eric Dias na bateria, criou para Tales Of The Dark Cult letras inspiradas nos universos literários cinematográficos, de Hq´s de Horror e Ficção Científica de nomes como José Mojica Marins ( o nosso Zé do Caixão ), Stephen King, Stanley Kubrick, H. P. Lovercrat, Alan Moore, Sam Raimi, Jack Kirby, Gene Roddenberry, Edgar Alan Poe, John Carpenter e tantos outros.

    Tanto a capa, que presta uma homenagem aos quadrinhos da EC Comics destacando o sacrifício aos grandes antigos ( como nas capas das histórias de H.P. Lovercrat ), quanto os encartes foram criados e desenhados pelo vocalista Val Oliveira e inspirados nas obras destes autores citados. Dito isso, vou aprofundar mais detalhadamente nas onze canções de Tales Of The Dark Cult, que é aberto com The Embodiment Of Evil, uma reverência ao personagem Zé do Caixão ( e participação do mesmo ) com sua sombria narrativa inicial, que traz o feroz Death/Thrash Metal do quarteto em riffs cortantes e intensos, que são somados a vocais de expressiva fúria e a uma aniquilação oriundas da bateria e do baixo.

    A segunda é The End, onde após algumas eficientes evoluções instrumentais, os baianos partem para um Thrash Metal rápido e dilacerante, que te convida a cantar seu refrão com Val Oliveira ( que vocaliza com muita agressividade ) e a banguear freneticamente durante sua execução técnica e cativante. Com versos típicos de companhias militares quando em treinamento, Semper FI ataca com muita garra em um andamento acelerado de riffs implacáveis na guitarra de Henrique Coqueiro e com vocais raivosos, que te implicam a agitar em sua audição ( mesmo em sua casa ). Confira também com atenção a destrutiva linha que o Rattle aplica mais ao final da música e me fale senão estamos ou não diante de uma sonzeira.

    Para Call Of Duty, faixa inspirada na HQ Área de Segurança Gorazde de Joe Sacco ( sobre a Guerra da Bósnia ), o quarteto nos envia uma matadora composição, que é daquelas para martelar na cabeça e não deixar pedra sobre pedra. Confirme esta afirmação ao perceber seus vigorosos riffs de guitarra feitos com primor por Henrique Coqueiro ou os seus vocais guturais sempre flamejantes de Val Oliveira e do convidado Anton Naberius do Eternal Sacrifice.

    E o caos sem fronteiras de Tales Of The Dark Cult prossegue espancando nossos ouvidos com Operation: Exterminate!, onde a dupla da anterior ( Val Oliveira e Anton Naberius ) cantam em um ambiente simplesmente ceifador com versos inspirados no filme O Exterminador do Futuro. Entretanto, a banda surpreende com inversão de andamento do Thrash para um Heavy Metal e no final que teve aqueles toques da trilha conhecidíssima do filme ( passando a ideia de que os exterminadores estivessem perambulando pela Terra ).

    Depois temos Whispers, que continua a desferir o violento ímpeto dos baianos em uma velocidade impressionante, que produz no ouvinte uma imensa vontade de entrar em um 'circle pit' ( ou roda se preferir ), graças à hecatombe sonora que somos expostos, afinal, a combinação de vocais, solos de guitarras, baixo e bateria desenfreados estão extremamente poderosos. Mas, o Rattle realiza uma guinada no ritmo da canção e a torna mais sombria, antes de retomar com sua fúria incontida. Com Last Standing Man, o Rattle 'fuzila' nossos ouvidos com os brutais solos de guitarra feitos por Henrique Coqueiro em um ritmo colérico inabalável e que não para em nenhum instante sequer, que liberam o vocalista para despejar toda a agressividade que deseja mostrar em seus versos, enfim, uma 'paulada' que nos conquista fácil.

    Pay To Enter, Pray To Exit também já foi título do filme de 1981 de Tobe Hooper ( para os cinéfilos, ele é o mesmo diretor do O Massacre da Serra Elétrica ) e após a sua sinistra introdução somos conduzidos aos competentes solos de Henrique Coqueiro e aos vocais urrados de Val Oliveira produzindo outro momento marcante deste Tales Of The Dark Cult, que te causa a ideia de migrar para a roda o quanto antes e o Rattle volta a impressionar significativamente nas viradas de andamento realizadas nesta canção, cortesia do competente eficaz baterista Eric Dias e do baixista Daniel Iannini.
 

    Com um diálogo que traz a aura de suspense da próxima canção, a Hell Of The Living Dead, os baianos nos exibem uma criação de estilo incansável em sua impactante linha instrumental Old School, que é uma verdadeira avalanche sonora e cujos vocais são divididos com maestria entre o convidado Júlio César ( Metropolis / The Endless Fall ) e Val Oliveira e certamente ficarão na sua memória.

    Promovendo um interlúdio antes do fim, Insomnia ( The Sleep Of Reanson Produces Monsters ) conta com linhas orquestradas concebidas pelo excelente baixista Daniel Iannini e pelo violinista Vítor Moares, que dão a sua obscura forma, que se liga a The Dark Cult, que se apresenta mais cadenciada e com os vocais de Lord Vlad do Malefactor junto a Val Oliveira elevando a categoria da canção. É gratificante quando o Rattle proporciona algumas alterações no ritmo da música e solta seu rolo compressor deixando mais veloz e mais esmagadora cada um de seus mais de oito formidáveis minutos, com direito a riffs eletrizantes, bateria voraz e baixo destroçador.

    No release do cd está escrito: "Tales Of The Dark Cult - peso, técnica e diversidade lírica", bem após ouvir o álbum posso acrescentar seguramente: vontade, garra, habilidade e capacidade em elaborar um dos melhores discos de Thrash/Death Metal que tive a oportunidade de ouvir em 2015, que faço votos para que você o conheça o quanto antes, que fatalmente você curtirá logo em sua primeira audição.
Nota: 10,0.

Rock On Stage (23/012/2015)