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sexta-feira, 26 de março de 2021

ROCK IN RIO DE CONTAS (2013)

 

Depois de nossa apresentação em Caetité, voltamos ao estúdio de gravação, já que tínhamos arrecadado mais dinheiro para a gravação. A bateria tinha sido finalizada em 08 de agosto, baixo e guitarras tinham sido gravados em outubro e nesse período alguns problemas surgiram por parte de Luciano, que nos fez gastar mais do que o esperado na gravação. 

Nessa época, fomos convidados a tocar como em Jequié, terra de Henrique. Seria nosso primeiro show como headliner no interior da Bahia. A produção acertou nossas passagens, e iríamos ficar na casa do pai de Henrique.

Nesse período, já começamos a ter problemas com Luciano, fora da gravação. Marcamos dois ensaios em um estúdio, numa avenida chamada Bonocô. No primeiro ele chegou com duas horas e meia de atraso! Ele culpou o taxista, alegando que ele não sabia onde era a Bonocô, que é uma das avenidas mais transitadas em Salvador. Na segunda vez, atrasou uma hora. O clima em ambos os ensaios não eram mais tão bom quanto antes. Fora que ele alegava algumas vezes que não tinha o dinheiro pra ajudar no ensaio. Isso já era algo que vinha de muito tempo. As vezes ele não aparecia em alguns ensaios. Sofrendo de enxaqueca , algumas vezes ele ia pra a emergência, e já apareceu em ensaio com pulseira hospitalar. Relevamos muita coisa por conta disso.

Vídeo chamada para o Rock In Rio de Contas 2013

Saímos de Salvador na noite de anterior ao evento, uma sexta-feira 13, e chegamos na cidade no meio da madrugada. Fomos todos descansar e no dia seguinte, após comer, e sermos assediados por um pinscher safado que morava na casa, fomos conhecer o local do show, e já levando nosso pano de fundo para deixar já arrumado.





 

O local do show era a Casa da Cultura Pacífico Ribeiro. A produção ficou a cargo de amigos de Henrique. O local era espaçoso e do lado tinha uma exposição de vacas decoradas.








Uma vez dentro do local tratamos de conferir os preparativos para o evento, além de deixar a postos nosso pano de fundo, além de uma rápida passagem de som.




Depois de tudo acertado, Henrique nos levou para uma volta pela cidade, e dirigia como uma misto de Mad Max e Velozes e Furiosos! A cidade de Jequié é conhecida como "Cidade do Sol", e constatamos, pelo calor, que tinha provavelmente um sol em cada bairro da cidade. "Aqui nem os pombos voam para não se queimar", disse Daniel.

Fomos comprar encordoamento e algum material que fosse necessário e voltamos para a residência para descansar um pouco, já que o evento iria começar cedo e a produção tinha horário para devolver a casa.

Enfim, chegou a hora de irmos ao local do show. A responsabilidade maior era para Henrique, filho da terra. O split "Pain is Inevitable" tinha uma ótima repercussão e aceitação pelo público no interior. Chegamos na Casa de Cultura, e já tinha um público bom no local. Também tinha um stand da Headcrusher Produções, comercializando diversos CDs e materiais, incluído ai o nosso. Muito amigos de Henrique estavam presentes também e encontramos Miqueias, guitarrista da Blackoutt-X, que viajou para ver nossa apresentação.



A abertura do evento ficou a cargo das bandas locais Boca de lobo, Bodhi e Rousing Riot. Enquanto Daniel e Henrique faziam um aquecimento prévio, Val e as namoradas de Henrique e Daniel foram olhar o show das bandas de abertura.

Já que éramos headliner do evento e com tempo de sobra, fizemos uma apresentação um pouco mais longa que o normal, e o público curtiu nosso show. Após o evento, ficamos socializando com o pessoal que compareceu, e depois iríamos para uma confraternização na casa dos pais de Nataly, a namorada de Henrique. O único que se recusou foi Luciano que pediu para ser levado para onde estávamos hospedados. Essa situação era muito chata, já que nos últimos shows, quando a banda queria socializar com o público e outras bandas, ele simplesmente ia embora. Levaram ele e depois disso o restante da noite foi agradável.

No dia seguinte, fomos mais uma vez dar uma de turistas, dessa vez sem pressa, antes de retornarmos para Salvador. Ainda pensando na gravação, tínhamos que conseguir juntar mais dinheiro para o restante das guitarras, antes de partir para gravar as vozes. Mas os problemas com Luciano ainda iriam aumentar... 

 



 
























 










A situação não está fácil para ninguém!