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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

17ª EDIÇÃO DO FESTIVAL PALCO DO ROCK (06-03-2011)


Após nossa ultima apresentação, no United Forces 3 (30-10-2010 ), focamos em finalizar o nosso Ep “Hell of the Living Dead” (que iria fazer parte do split “Pain is Inevitable"), compor novas músicas e criar um maior entrosamento, principalmente com a adição de Gustavo Martins como segundo guitarrista. Nesse período a banda pensou em se inscrever na 17ª Edição do Festival Palco do Rock. Foram discutidos prós e contras e a maioria foi a favor de se apresentar no evento.

Fizemos um release com todos os clippings, um DVD com algumas músicas ao vivo, e um cd com a prévia do Ep. O release foi em formato de livreto, bem profissional, com capa e sobrecapa, tudo impecável e bem planejado. Teve gente na curadoria que achou exagerado nosso clipping, alegando enorme quantidade de informação, contrastando com algumas bandas que apresentavam só um papel impresso em casa, e um cd-r que malmente tinha o nome das faixas. Por sinal, foi observado que os curadores muitas vezes não levavam em conta a qualidade da banda, olhando mais embalagens e mimos. Uma banda de Salvador apresentou só um cd, um papel com algumas informações e foi elogiada como uma das maiores bandas do Brasil, que só não estava fazendo sucesso devido a ser da Bahia. Outras apresentavam material de ótima qualidade, tanto na parte física quanto sonora e tiveram notas baixas. Teve, inclusive, banda grande nacional que foi rejeitada por apenas mandar um cd. Deu a impressão de que algumas bandas eram julgadas pela quantidade de presentes, ou o famoso Q.I. (quem indica) do que pela relevância e qualidade. Notando isso, já fomos pensando que não teríamos chance, já que desde o inicio não tínhamos a intenção de ser parte de panelas e sermos puxa sacos de produtores. Para nossa surpresa, meses depois saiu a noticia de que fomos selecionados.


 

A euforia tomou conta da banda, mas também nesse período começaram a ter alguns atritos internos. Mas o foco agora era terminar a mixagem e masterização, enviar para a fábrica e aguardar os CDs.

Definimos e começamos a ensaiar um set, contando com Louan, que já tinha conversado que iria sair da banda, por conta do trabalho que estava tomando o seu tempo.



Na falta de camarim, é do lado de fora mesmo...







Com a banda Mingmen



O dia finalmente chegou, ficamos lá no local onde era o palco de pedra observando o movimento e assistindo os shows até a hora de ir para o backstage. No backstage, as coisas funcionavam assim. Enquanto banda B estava tocando, banda C aguardava no camarim, se arrumando, afinando instrumentos e se aquecendo. Enquanto banda C se preparava, banda D aguardava o meio do show da banda B, por que a banda anterior, a banda A que já tinha tocado, estava no segundo camarim, desmontando o equipamento. Havia uma rotatividade lógica. O problema começou quando não tivemos acesso ao camarim. A banda A tinha sido a Mercenárias, e a produção estava mais preocupada em tietar a banda. Fomos obrigados a nos arrumar, ajeitar instrumentos do lado de fora, em cadeiras de plástico num local com pouca iluminação. 

 



Só tivemos acesso ao camarim 10 a 20 minutos antes de tocar para tirar algumas fotos. Nessa bagunça, Henrique acabou perdendo os óculos de grau.

 























Em termos de som, a produção sempre era ruim, exagerando nos graves, e a banda tocava e não havia uma boa definição sonora. Por conta disso, convidamos Sidinei Falção, guitarrista da Blessed in Fire, e produtor de nosso Ep, para observar o som nos dias anteriores e pagamos ele para cuidar da equalização (tira a porra do grave). Queríamos um bom som, e mesmo ele pilotando a mesa, tinha que ouvir o cara do som falando pra por todo o grave...

Subimos ao palco, ultima banda do domingo, mas o público se fazia presente e agitou o show inteiro. Foi uma apresentação intensa, a segunda com Gustavo, que teve uma péssima surpresa quando acabou o show. Ele levou duas guitarras para trocar durante a apresentação. A primeira que ele usou ele colocou em um suporte e quando terminou o show, ele descobriu que ela tinha sido danificada. De alguma forma, alguém deve ter derrubado enquanto ele tocava com outra guitarra. Mais um prejuízo!!








O evento foi satisfatório pela questão de alcançar um maior público, que normalmente não vai a shows underground. Tem pessoas que só aparecem/frequentam o Festival, não indo a nenhum outro evento durante o ano, assim como tem bandas que só tocam neste evento, sem se apresentar durante o ano e não tendo importância/relevância nenhuma no cenário baiano. 












 

O pagamento, quando saiu, foi algo decepcionante, que foi dividido pra Henrique e Gustavo pelas perdas (pouco mais de 500 reais), enquanto bandas coligadas ao evento recebiam muito mais (mas algumas tocaram lá anos seguido e não viram um centavo!). Não foi nossa pior experiência no PDR, falaremos disso mais à frente.
















Como foi dito acima, foi o último show de Louan com a banda, que tinha avisado antecipadamente que iria sair, e foi o último show de Drica, que nos comunicou posteriormente que estava fora do grupo, por atritos e discordâncias com Val, principalmente da forma que a banda era gerida. 

A banda estava oficialmente sem baixista e sem baterista.















 Abaixo, parte de nossa apresentação, em vídeo: